Atualizada em 13 de abril de 2021.
Isoladas em casa a fim de evitar o contágio pelo novo coronavírus, as pessoas encontraram na Internet uma forma de se conectar ainda mais e encurtar distâncias. A web passou a ser parte praticamente indissociável do cotidiano de muita gente, incluindo as crianças. Essas, inclusive, representam 85%, entre 9 e 17 anos, que utilizam frequentemente a Internet, segundo pesquisa realiza pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (Cetic.br) em 2017 com 3.102 crianças e adolescentes.
E é justamente aí que mora o perigo, já que os pequenos podem ser alvo de criminosos e ações má intencionadas na grande rede. Portanto, vale a pena seguir alguns cuidados:
Uma orientação dada por especialistas – e que é fundamental – é monitorar de perto os sites acessados pelos menores. Observar se existem conteúdos impróprios, como pornografia e violência, além de desafios que estimulem riscos à saúde da própria criança. Não se excluem ainda possibilidades de golpes virtuais, com uso de cartão de crédito dos pais.
Por isso, o acompanhamento dos responsáveis sobre quais pessoas estão se relacionando com seus filhos é essencial para evitar aliciamentos, chantagens e outras práticas criminosas. Outra dica é evitar a exposição desnecessária dos pequenos nas redes sociais. É sempre importante que os adultos estejam atentos ao tipo de imagem reproduzida, pois há o risco do material exposto ser replicado em redes de pedofilia. Além disso, uma maneira de aumentar a segurança é utilizar configurações de privacidade, restringindo o público que deverá acessar o conteúdo compartilhado.
Nos casos em que algum material violento, ofensivo ou pornográfico seja encontrado durante a navegação pela Internet, é importante conversar com as crianças e adolescentes sobre o assunto para que compreendam a gravidade da situação. Nesse momento, vale explicar sobre os canais que recebem denúncias desse tipo de violação, como o Disque 100 e o hotline da Safernet.
Por último, é importante fazer outros tipos de brincadeiras e atividades que estimulem a criatividade da criançada. Contar histórias, desenhar, pintar e brincar sem o uso excessivo dos dispositivos eletrônicos contribui para uma infância mais saudável.
Abaixo, seguem algumas dicas para monitorar a atividade dos pequenos na Internet:
O aplicativo Family Link, da empresa Google, é gratuito e pode ajudar no controle parental. Com o App, responsáveis podem acessar histórico do navegador e saber o que as crianças fazem no dispositivo Android por meio de relatórios de atividades diários, semanais ou mensais.
O aplicativo também envia notificação para os pais quando a criança quer baixar App na PlayStore, além de permitir gerenciar compras das crianças e ocultar alguns aplicativos. O Family Link ainda recomenda, para as crianças, aplicativos recomendados por professores. O aplicativo está disponível para dispositivos Android e IOS.
Outra dica é baixar o aplicativo Youtube Kids, já configurado para crianças menores de 13 anos e que evitar correr o risco de cair em conteúdo inadequado. O App está disponível para dispositivos Android e IOS.
Childhood Brasil
Criada em 1999 pela Rainha Silvia da Suécia, a Childhood Brasil faz parte da World Childhood Foundation (Childhood) e tem como objetivo a proteção à infância e à adolescência. Para ajudar as famílias, a organização disponibiliza uma cartilha gratuitamente com várias orientações de como tomar os devidos cuidados na Internet. Para acessar, basta clicar AQUI.
Deixe seu comentário
Você deve estar conectado para postar comentário.