Cinco dias de Carnaval? Só que não. Para o biomédico Geraldo Matos, de 69 anos, a folia de Momo começa bem antes do Sábado de Zé Pereira. Desde novembro, ele e sua companheira de frevo, a Burrinha Elétrica, já andam por aí dando passos de tesoura, dobradiça e ferrolho. Seu Geraldo não perde uma prévia. E não foi diferente no RioMar de Folia, onde já é folião certo.
A história de Geraldo com a burrinha começou em 1995. Morador da Madalena, na Zona Oeste do Recife, sempre gostou de se fantasiar no período momesco. Para não estar sozinho, decidiu criar uma fantasia que “sempre estivesse com ele”. Foi quando nasceu a primeira burrinha, que não era elétrica, mas já nasceu rubro-negra para acompanhar a paixão do seu dono pelo Sport. Cinco anos depois, Geraldo inovou. Resolveu dar mais vida à sua companheira. “Criei meu próprio trio elétrico com música, luz e alegria”, disse.
Mas a regra é clara: só pode tocar frevo. E onde tiver um frevo, seu Geraldo está lá. Garante que agora só para na Quarta-feira de Cinzas, no Bacalhau do Batata. Será que a burrinha aguenta o ritmo dele?
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