Por Yasmin Nascimento 
Do RioMar Recife

Você sabia que neste dia 9 de fevereiro Pernambucano celebra o Dia do Frevo? Uma das maiores riquezas culturais do estado, o frevo conquista as mais diversas pessoas que pisam aqui com seus passos, acrobacias e acessórios.

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Com origem nas ruas do Recife e de Olinda, o frevo é uma manifestação da identidade pernambucana. Sua história começa no final do século XIX, com o surgimento dos primeiros blocos carnavalescos e marquinhas, que, com o passar dos anos, se misturaram e deram origem ao frevo como conhecemos hoje, com metais, cordas e percussão.

Para dançar frevo, é preciso ter mais do que apenas ritmo! É necessário ter habilidade e desenvoltura para reproduzir os passos. Com as sombrinhas em mãos, os passistas misturam os mais de 100 passos de frevo demonstrando toda a técnica que o ritmo pede. Locomotiva, dobradiça, fogareiro, capoeira, tesoura e parafuso são alguns dos passos mais conhecidos. Já nas roupas, é importante investir em peças coloridas e sapatos confortáveis para poder realizar os movimentos com facilidade.

Tipos de frevo

Atualmente, o frevo é subdividido em três formatos:

» Frevo de Rua – Caracterizado pelas músicas instrumentais aceleradas, sem letra, sendo tocadas por orquestras com instrumentos de metal, como trompete e saxofone, pelas ruas e ladeiras.
» Frevo de Bloco – Diferentemente do Frevo de Rua, o Frevo de Bloco é feito por uma orquestra de pau e corda, composta por violões, bandolins, flautas e cavaquinhos. Um dos blocos referência dessa subdivisão é o Bloco da Saudade, fundado em 1974.
» Frevo Canção – Por fim, o Frevo Canção possui letras e é cantado, popularmente conhecido como marchinhas de Carnaval.