Elas são práticas, fáceis de armazenar e gelam rapidamente. Por essas e outras vantagens, as latinhas de alumínio conquistaram o mercado e o público. No Carnaval, então, elas dominam o comércio de refrigerantes e bebidas alcoólicas, seja nos bares e restaurantes ou vendidas no meio da multidão. Além disso, formam a base de uma cadeia de reciclagem que gera emprego e renda para muita gente. E aí mora o “X” da questão: para que todos saiam ganhando não podemos esquecer o meio ambiente.
Saiba onde descartar corretamente pilhas e cartões no RioMar
Uma lata de alumínio jogada de qualquer forma nas ruas pode ir parar nos rios ou nos mares, contaminando esses ecossistemas. E o pior: leva cerca de 200 anos para se desintegrar completamente. Agora, imagina se a quantidade de foliões presentes apenas no bloco do Galo da Madrugada, por exemplo, resolve simplesmente deixar pelo chão as latinhas? A cena é triste.
Por outro lado, o descarte correto do material – nas lixeiras ou nos coletores seletivos – permite que as latas sejam recicladas infinitas vezes, movimentando a economia, reduzindo o consumo de energia e beneficiando a natureza. Para se ter uma ideia, a reciclagem da lata de alumínio para obtenção de uma nova embalagem pode proporcionar uma redução de até 70% nas emissões de CO2 – gás carbônico, que em altas concentrações aumenta o aquecimento global.
Por isso, mesmo durante a folia, vale procurar a lixeira mais próxima e só jogar as latinhas no lixo.
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