Item obrigatório na prevenção da COVID-19, a máscara já faz parte do cotidiano das pessoas. De tecido, cirúrgicas, ou até mesmo as N-95, a estimativa é que elas permaneçam por muito tempo em nosso dia a dia. Todavia, ao utilizá-las, é necessário um cuidado a mais para não elevar muito o tom da voz, ocasionando desgaste na laringe e cordas vocais.
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“A proteção aparece como uma barreira, criando um obstáculo para a comunicação, por isso é normal elevar a voz durante o uso da máscara. Devido a isso, há uma redução da altura da voz dando uma sensação de que não está saindo som, fazendo com que cada vez se aumente o tom”, explica o otorrinolaringologista do HOPE, Milton Souza Leão Jr.
Os cuidados devem ser redobrados, principalmente para as pessoas que utilizam muito a voz. “Um esforço demasiado gera um desgaste maior, podendo levar a irritações, ou até mesmo evoluir para calos vocais. Outro ponto identificado são as queixas de obstrução nasal, piora da rinite e dores de cabeça”, afirma o otorrino.
Para diminuir essa sensação, o especialista indica: “o ideal é tentar falar de maneira mais pausada, articular melhor as palavras e ficar atento a respiração. Outra dica importante é ingerir bastante água e ter uma rotina de sono, alimentação saudável e atividades físicas”, aponta.
No entanto, caso a pessoa sinta um desconforto que seja atribuído ao falar mais alto, o médico indica repouso moderado da voz, mas caso o problema persista por mais de 15 dias, um médico deverá ser consultado.
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