O Especial Geek desta semana traz como temática os quadrinhos orientais. O mangá, como é chamado o estilo, é marcado pelo traço bem característico da cultura japonesa, e devido ao fato da escrita de boa parte dos povos asiáticos funcionar da direita para esquerda, as obras devem ser lidas também neste sentido, o que para nós soa como “ler de trás para frente”. O fato é que os quadrinhos japoneses são sucesso e conquistam muitos fãs ao redor do mundo. É o caso de Nayara Ribeiro (23), otaku de carteirinha, que se apaixonou pelo estilo ainda quando criança e contou para a equipe do Viva RioMar Recife tudo sobre esse universo.
Em um bate-papo descontraído, Nayara contou que aos 11 anos assistia aos animes com os irmãos, e que foi aí que despertou o interesse por mais conteúdo da cultura japonesa. Depois, não deu outra: o encontro com os mangás foi inevitável. “Meu primeiro contato com esse estilo foi assistindo aos animes com meus irmãos, depois conheci os mangás e ainda lembro da loja Magic Center, onde eu comparava os livros, e a primeira obra que peguei emprestada para ler, a Video Girl Ai”, contou a fã.
Depois de revelar como foi esse primeiro contato com as obras, a jovem trouxe à tona seus títulos preferidos, dentre os quais se destacam “Boa Noite Punpun”, “Rama 1/2” e “Dorohedoro”. “Estes são meus preferidos, especialmente Rama 1/2, pois foi escrito por Rumiko Takahashi, autora do famoso InuYasha e uma das mais brilhantes escritoras de mangás do japão”, destacou Nayara.
Ela ainda comentou sobre seu interesse por outras atuações na cultura oriental. “Me arrisquei em alguns desenhos, porque depois de se envolver com essa cultura, o desejo de produzir conteúdo surge naturalmente. Também fiz um curso de japonês e às vezes íamos para a casa da professora aprender sobre a culinária que – diga-se de passagem – vai muito além do famoso sushi”.
Nayara finalizou dando uma dica para quem deseja conhecer o estilo. “O ideal é começar por um tema que te agrade. Seja romance, ação, aventura ou outros. Além disso, encontre outras pessoas que gostam. Nas redes sociais existem vários grupos com uma galera que curte mangás”, aconselhou a jovem.
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