Gustavo Belarmino
Especial para o RioMar Recife

Nordestino, com orgulho! ❤️ Seria difícil elencar cada um dos elementos que nos dão essa sensação de orgulho e pertencimento a uma região no mundo. O Nordeste é assim. É música, é arte, é o sotaque e, sobretudo, a gastronomia. Elementos tão diferentes entre estados, mas que nos unem enquanto povo. Não é só de comida que estamos falando, mas de cultura e identidade.

Demos, então, um desafio para o jornalista Gustavo Belarmino para comemorar esse 8 de Outubro, Dia do Nordestino, com a gente e com vocês. A missão? Garimpar por aqui os elementos do Nordeste que enchem nossa boca d’água e nossa memória de boas lembranças.

A seguir, ele traz um pouquinho do que encontrou – mas com a certeza que tem muito mais sabor da região em outros restaurantes. Vamos com ele nesta viagem?

1. Sugestão de café da manhã: Café do Mercado ❤️ , no Piso L1. Por lá, a gente faz uma viagem sem escalas ao Sertão. Cuscuz douradinho acompanhado de bode guisado e vinagrete.E quando vem com um café coado no paninho? Hummmm… detalhe: o cuscuz é preparado como em casa, na cuscuzeira, na frente do cliente.

2. Vamos seguir esse roteiro pela São Braz Coffee Shop, no Piso L1. Por lá, a escolha foi a tapioca, herança indígena e muito querida pelos portugueses que aqui chegaram. Versátil (pode ter recheios de todo tipo), a escolhida foi a sertaneja, com carne de sol desfiadinha e queijo coalho, outro ícone da nossa gastronomia.

3. Na rede de supermercados Perini, também no Piso L1, um passaporte carimbado diretamente para a Bahia. O acarajé clássico, servido no pratinho com caruru, vatapá, vinagrete de tomate e camarões sequinhos é uma verdadeira refeição – embora possa ser consumido a qualquer horário. Ah, se você curte uma pimentinha, pode ir com fé! Ela é das boas e não arde muito.

4. Vamos partir para o almoço, agora em um restaurante de inspiração portuguesa: o Tio Armênio, no Piso L3. Por lá, escolhemos a Charque à moda do chef. Aquele prato que é conforto puro: a carne vem desfiada, com cebola e servida com farofa de abóbora. Não resistimos, e fomos também de Cartola, essa sobremesa que é Patrimônio Imaterial e precisa ser experimentada! Banana, queijo de manteiga, açúcar e canela, simples e rico assim.

5. Não dá para falar de Nordeste sem fazer um passeio pelo Litoral, que traz tanta riqueza de frutos do mar. Por isso, no Camarada Camarão, no Piso L3, o chef Françoise, o francês mais nordestino que há, preparou esse Camarão com charque que une o mar ao Sertão em uma combinaçvão mais-que-perfeita ❤️

6. O prato escolhido no Douro In, no Piso L2, para fechar a série “almoço” foi uma carne de sol acebolada, com queijo coalho assado, feijão verde e arroz soltinho. A apresentação caprichada só não é melhor que a maciez da carne, no ponto em textura e sal. Representante de peso.

7. E, se é para comemorar o Dia do Nordestino, a sobremesa não poderia deixar de ser bolo. E bolo de milho – com brigadeiro de milho verde. Sabor e cheirinho de infância, de festa junina, de casa de vó… Aqui, você encontra esse bolinho, quentinho e saído do forno, muitas vezes, na Cake and Bake, no Piso L2.

E você, como pretende comemorar o Dia do Nordestino?