Teatro, música e emoção em “O Musical Mamonas”
Fotos: Paula Kossatz

Teatro, música e emoção em “O Musical Mamonas”

Desde a sua estreia em março de 2016, mais de 90 mil pessoas se divertiram e se emocionaram ao relembrar a trajetória do Mamonas Assassinas em “O Musical Mamonas”. Após rodar por mais de 35 cidades e conquistar prêmios como o de Melhor Espetáculo pelo “Guia da Folha”, a montagem, com direção de José Possi Neto, chega ao Recife. Serão duas sessões no Teatro RioMar, dias 28 e 29 de julho, com ingressos a partir de R$ 25, no Piso L4, no RioMar Recife. As apresentações fazem parte da tour 2018, a última turnê do espetáculo, que conta com patrocínio da BB Seguros. Uma excelente e única oportunidade para os fãs relembrarem os grandes sucessos da banda, tocados ao vivo em cena, e curtirem as histórias retratadas no texto de Walter Daguerre.

“A dramaturgia não é linear, e sim irreverente, como o perfil teatral do Mamonas Assassinas. O olhar dos cinco meninos de Guarulhos está retratado no texto. É como se Dinho, Bento, Samuel, Júlio e Sérgio contassem a trajetória do grupo desde o tempo em que eram desconhecidos, quando animavam festas de condomínios, até o reconhecimento nacional”, detalha Walter Daguerre. “Os Mamonas são herdeiros diretos de Oscarito e Grande Othelo. De Dercy Gonçalves. Do Velho Guerreiro e dos Trapalhões”, acrescenta o diretor José Possi Neto. Na temporada 2018, os atores Rafael Aragão, Jessé Scarpelini, Pedro Reis, Arthur Ienzura e Reginaldo Sama (vencedor da Dança dos Famosos 2017) formam o quinteto que teve uma carreira apoteótica nos anos 1990 e que, num terrível acidente aéreo, há mais de 20 anos (em 1996), deixou a cena pop brasileira. “Eu jamais ousaria encenar essa aventura se não encontrasse verdadeiros talentos para encarná-los”, revela o diretor.

Apresentado e Patrocinado pela BB Seguros, o espetáculo tem arranjos inéditos e releituras adaptadas, feitos por Miguel Briamonte, diretor musical, que também compôs canções originais e paródias com a colaboração de todo o elenco. A banda toca ao vivo no palco e é composta por cinco músicos, responsáveis por levar ao coração do público sucessos como “Vira-Vira”, “Robocop Gay”, “Sabão Crá-Crá” e “Pelados em Santos”. Vanessa Guillen assina as coreografias. A luz é de Wagner Freire; o cenário, de Nello Marrese.

A idealização e realização do espetáculo é dos produtores associados Rose Dalney, Marcio Sam e Túlio Rivadávia. “Nossa intenção é sempre inovar realizando algo que represente nossa identidade brasileira, teatro musical com a alegria e irreverência que é própria do nosso país; e os Mamonas Assassinas são um dos principais representantes dessa irreverência”, comenta Túlio. Os produtores contam que o trio não apenas produziu, mas colaborou em todo o processo de elaboração da trama. Walter Daguerre, autor de “Jim, o Musical”, traz para o texto uma estética de brincadeira que permeia todo o espetáculo, apresentando a mesma descontração e escracho que a banda demonstrava dentro e fora dos palcos. Os figurinos de Fábio Namatame, entre eles as fantasias de presidiários, Robin e Chapolin, ressaltam a comicidade do musical.

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