Lirismo dos antigos Carnavais tomam conta do RioMar
Foto: Luana Monteiro/Especial RioMar Recife

Lirismo dos antigos Carnavais tomam conta do RioMar

O fim de tarde deste sábado (8), no RioMar Recife, ficou marcado pela folia dos Blocos das Flores e Confete e Serpentina, presentes na Cidade Seu Carnaval, Piso L3, para um encontro que contagiou todo o público e fez muita gente reviver o encanto dos antigos Carnavais. Minutos antes do evento começar, o frevo já estava na ponta dos pés dos foliões, que rodaram o salão chamando atenção de todos que passavam por perto. Com sua sombrinha na mão, Lúcia Lopes foi uma das que ficou do início ao fim: “Hoje só saio daqui quando não tiver mais ninguém”, afirmou ela ofegante de tanto dançar.

O Bloco das Flores abriu o evento com a canção “Blocos das Flores por onde passa semeia com tal graça ao som de lindas canções, e os esplendores desta alegria, que as almas extasia, e apaixona os corações”, e honrou cada trecho da música durante toda a aprensentação. Em 2020, o grupo completa 100 anos de sua fundação, sendo o primeiro bloco lírico de Pernambuco. A agremiação é também uma das homenageadas do Carnaval do Recife.

No meio de tanta dança, uma pausa para a emoção de Elizabeth Urbano da Silva. Apaixonada pelo Carnaval, ela não conteve as lágrimas ao lembrar de todos os anos que brincou os dias de Momo. Seu irmão Jorge da Silva dividiu com a equipe do Viva RioMar que Betinha – como é conhecida – levava uma vida normal até 2010, quando precisou fazer uma cirurgia e depois de uma complicação ficou com as pernas paralisadas: “Hoje a família toda resolveu fazer uma surpresa para ela, deixamos para contar só quando chegamos aqui, se não ela ficaria muito ansiosa”, contou ele.

Em seguida foi a vez do bloco Confete e Serpentina agitar o Piso L3 do RioMar com muitas marchinhas de sucesso. Teve “Se Essa Rua”,  “Madeira Que Cupim Não Rói” e o clássico “Último Regresso” de Almir Rouche. Difícil  mesmo era achar quem não estivesse acompanhando o refrão: “Não deixem não, que o bloco campeão, guarde no peito a dor de não cantar. Um bloco a mais é um sonho que se faz o pastoril da vida singular. É lindo ver o dia amanhecer, com violões e pastorinhas mil, dizendo bem, que o Recife tem, o Carnaval melhor do meu Brasil!”.

O Encontro de Blocos foi gratuito e teve início às 17h. ??

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