Palestra motiva público na luta pela inclusão social
Fotos: Paloma Amorim/Especial para o RioMar

Palestra motiva público na luta pela inclusão social

Para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, o RioMar Recife recebeu nesta quarta-feira (13), no Cinemark, a palestra “Como empoderar pessoas com deficiência”, com Alex Duarte.

Publicitário, cineasta e educador social, Alex é fundador do projeto “Cromossomo 21” e contou algumas experiências sobre o tema com o intuito de fazer o público refletir. Para ele, o primeiro passo é quebrar os preconceitos e em suas palavras “esvaziar o copo”.

“Sou de uma pequena cidade do Rio Grande do Sul chamada São Luiz Gonzaga, com um pouco mais de 30 mil habitantes. E quando era redator num jornal de lá fui entrevistar uma garota com Síndrome de Down que havia passado no vestibular. Foi meu primeiro impacto de ver o quanto estava cheio de pré-julgamentos”, contou o palestrante.

A situação mexeu tanto com Alex que ele passou a pesquisar mais sobre o assunto até se tornar um defensor da causa. “Passei a combater o preconceito e produzi o filme Cromossomo 21 com a missão de mostrar que as pessoas com deficiência podem tomar decisões próprias”, disse o cineasta.

É quando o empoderamento se torna a chave para a mudança positiva. “A rede protetiva dos pais é importante mas quando evolui para uma superproteção atesta que o filho não é capaz. E o que os filhos mais precisam ter é independência. Precisamos derrubar as paredes”, conclui Alex.

Mônica Arruda estava acompanhada com a filha Laís de 11 anos e saiu satisfeita com a palestra.

Mãe da pequena Laís que tem 11 anos, Mônica Arruda saiu satisfeita com a palestra. “Foi um show de empoderamento. É importante para toda a sociedade ter acesso a informações de qualidade sobre o tema”, afirmou Mônica.

A médica e pesquisadora do tema Thereza Antunes “vibrou” com a palestra.

Entre a plateia, a médica e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Thereza Antunes, que também é membro da Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (ASPAD-PE), comentou sobre a ação. “Quando meu filho nasceu em 1982 não havia tanto entendimento sobre a deficiência naquela época. E de lá pra cá muita coisa mudou para melhor, inclusive o acesso a artigos científicos, que também é uma forma de empoderamento. Por isso em momentos como o de hoje eu vibro muito porque estamos caminhando na direção da inclusão social”, disse com alegria Thereza.

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