Dos muitos problemas já existentes na nossa sociedade e que a pandemia evidenciou, um deles foi, sem dúvida, a falta de igualdade no acesso às tecnologias entre estudantes da rede privada de ensino e os jovens de comunidade, majoritariamente matriculadas em escolas públicas. Com a necessidade de acesso à internet para assistir às aulas, a precariedade da rede ou mesmo a total inexistência dessa estrutura nas residências fez o Instituto JCPM lançar um novo programa social de apoio à juventude. Batizado de Internet em Casa, está instalando a rede nas residências de 15 jovens do Pina e de Brasília Teimosa e que hoje estão matriculados em uma das turmas do IJCPM. A instalação teve início no dia 1º deste mês.

Com cursos que vão desde a área de tecnologia, com o Mundo Digital, passando pelos multidisciplinares, Jovem Aprendiz e preparatório para o Exame Nacional do Ensino Médio, foi feita uma pesquisa com os 600 jovens inscritos neste semestre para saber as condições de acesso à internet. Entre problemáticas como rede compartilhada, ou mesmo nem tão velozes para os estudos, foi detectado que alguns deles não tinham qualquer acesso.

“Vamos fazer a instalação na residência dos jovens, com roteador, e custear essa despesa para que eles sigam com o aprendizado, de forma remota, como o momento pede. Levar um pouco de igualmente competitiva é uma das razões da atuação do Instituto, por isso nos preocupamos com a falta de acesso à internet por parte dos jovens matriculados”, pontua a diretora de Desenvolvimento Social do Grupo, Lucia Pontes.

Com atuação em quatro Estados e atendendo 1,7 mil jovens no primeiro semestre deste ano, as aulas do Instituto foram reformuladas e passaram a acontecer à distância. Instrutores adaptaram as atividades para realização pela internet, mantendo, assim, o ritmo do aprendizado das turmas.

O Instituto atua há 13 anos e já somou mais de 35 mil atendimentos de moradores das comunidades do entorno dos empreendimentos do Grupo JCPM – que mantém essa ação social em seis unidades pelo Nordeste.

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