*Atualizada em 12 de setembro de 2021.
Responsáveis pela transmissão de várias doenças, como dengue, zika e chikungunya os insetos fazem parte da rotina urbana. Neste período de reclusão, em que muitas pessoas estão em casa, é fundamental aproveitar o tempo para impedir a proliferação desses mosquitos e se proteger. Para ajudar a minimizar este problema, a Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Meio Ambiente, separou algumas dicas que ajudam a manter os insetos longe de casa e das pessoas, como o uso de repelente natural e plantas que afastam os insetos.
De acordo com a arte-educadora Silvana Coutinho, a natureza está cheia de remédios naturais. “A própria natureza fornece uma variedade de compostos orgânicos que são poderosos contra mosquitos, moscas, formigas, baratas e outros insetos que se adaptaram tão bem à vida urbana”, comenta. Silvana ainda afirma que é possível investir em plantas que afastam os insetos, como arruda, jasmim, lavanda, hortelã, alecrim, citronela, poejo, capim-limão e erva-cidreira. Várias plantas podem ser compradas nas grandes redes de supermercado, alguns têm sessões exclusivas de plantas e jardins.
“O cultivo de certas plantas repelentes pode não só deixar a casa mais charmosa, mas criar uma barreira contra os insetos. Geralmente as plantas aromáticas cumprem este papel, pois possuem óleos essenciais que na natureza têm o papel de repelir o ataque de pragas”, explica.
Outra sugestão é fazer um repelente caseiro com álcool de cereais, cravo e óleo natural. É fácil, sai mais barato que os repelentes comprados, e é efetivo. Silvana Coutinho ensina o passo a passo de como preparar o produto.
“O cravo-da-índia é um eficiente repelente natural contra pernilongos, inclusive contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Isto porque o seu cheiro característico, originado pela presença de eugenol em sua composição, é capaz de afastar mosquitos, além de moscas e formigas. A solução pode ser usada por adolescentes e adultos, incluindo gestantes após liberação médica”, diz.
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