Intervenções socioambientais e peça teatral em prol do meio ambiente. O segundo dia do Mangue Day RioMar, que aconteceu nesta sexta-feira (26), foi marcado pela participação ativa em defesa do ecossistema que é a cara da nossa cidade: o manguezal.
Mangue Day RioMar tem início com palestras e exposição artística
Às 15h, vários grupos de ativismo ambiental e pessoas conectadas com a preservação ambiental formaram o corpo do Jogando Limpo com o Mangue. A pequena Riane da Silva, de apenas dez anos, deu o recado: “A natureza é nossa amiga, e por isso a gente precisa cuidar para que ela sempre viva”, disse entusiasmada ao lado da mamãe Eliane da Silva.
Já o advogado Vítor Rabelo, 70, adotou a sustentabilidade como prática do seu dia a dia. “Eu tenho estreita ligação com a Ilha de Deus e a comunidade que vive lá. O mangue é um território rico e poder contribuir para a sua continuidade é o que me trouxe até aqui hoje”, afirmou Vítor.
Junto às cerca de dez organizações voluntárias em defesa do meio ambiente como Xô Plástico, PE Sem Lixo, Green Girl, Recife Sem Lixo e Bate Papo Sustentável, por exemplo, os voluntários partiram em disseram ao mangue no entorno do RioMar para realizar uma coleta seletiva e depois encaminhar o lixo recolhido ao “Lixômetro”, instalado pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb).
Já no Teatro RioMar, tinha início a peça Era uma vez na Terra – Preservando o Mangue, da Companhia de Teatro Proativa. A plateia lotou o local para assistir o espetáculo infantil, que contava a trajetória do professor Chucrute, que com uma máquina do tempo, trazia para os dias atuais a índia Iguaíra, do passado, e o homem Nano 5.012, do futuro, para salvar o meio-ambiente. Com um roteiro divertido e intervenções musicais com canções como Da Lama Ao Caos, da Nação Zumbi, Sabiá, d’O Grande Encontro, Herdeiros do Futuro, de Toquinho e a canção de roda Peixe Vivo, a encenação arrancou gargalhadas da criançada.
A jornalista Ananda Urias veio aproveitar a programação do Mangue Day com as filhas Lara (10) e Alice (4) e aproveitou para conferir o espetáculo. Encantada com a produção, ela destacou a importância do conteúdo da peça não só para as crianças, mas para os adultos também: “Na minha época eu não tive essa educação ambiental, então é muito rico ensinar às crianças e também aos adultos. A peça mostrou de forma muito lúdica o que acontece quando a gente não cuida da natureza e que se mudarmos nossos hábitos, teremos um planeta melhor para a próxima geração, que é a geração das minhas filhas” comentou.
Já Regina Dias, arquiteta e blogueira, veio com as filhas Camila (11), Manuela (8) e o sobrinho Rafael (5), e foi só elogios à peça e ao Mangue Day: “A apresentação foi linda! Tema muito pertinente com o Mangue Day e atraiu e conquistou crianças e adultos na plateia. O cenário versátil foi o diferencial, além das músicas escolhidas, que eram conhecidas pela maioria do público. Sem falar que misturou bem emoção e comédia, conseguindo passar bem a mensagem que se propôs”.
Para o gerente de desenvolvimento socioambiental do Grupo JCPM, Sérgio Maffioletti, o segundo dia do Mangue Day foi o ápice de um movimento solidário. “Para nós, do Grupo JCPM, as ações em prol do meio ambiente realizadas durante o evento mostram uma preocupação constante em agir por um amanhã sustentável, hoje. Além disso, percebemos um aumento no número de parceiros engajados, principalmente locais, o que mostra uma evolução pelo bem da sustentabilidade”, concluiu Sérgio.
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