A história de dez famílias está na exposição Asas de Anjos, inaugurada, nesta segunda-feira (21), no Piso L3 do RioMar. A mostra, que retrata o amor e a cumplicidade de mães e filhos com microcefalia, além de uma madrinha escolhida, fica no mall até o dia 2 de junho. É uma merecida homenagem a mães guerreiras como Vanessa, que têm belas histórias de dedicação e amor. A curadoria da mostra é do arquiteto Carlos Augusto Lyra, com fotos de Gleyson Ramos.
O Projeto Anjos foi criado em 2017, como iniciativa das empresárias Ana Silvia Moutinho e Jacira Salsa, com o objetivo de ajudar mães de filhos com microcefalia que foram abandonados pelos pais. Hoje, há um cadastro de 200 crianças que recebem ajuda, além de serem assistidas com cestas básicas e a inserção em programas de saúde.
Para a exposição, o fotógrafo Gleyson Ramos registrou as crianças e as mães com suas madrinhas. São elas: a colunista social do Jornal do Comercio, Mirella Martins; a jornalista Beatriz Castro da Rede Globo Nordeste; a colunista social da Folha de Pernambuco, Roberta Jungmann; a jornalista Brites Caminha, vice-presidente de Conteúdo do Diario de Pernambuco; a médica Isabela Coutinho, diretora do Hospital da Mulher do Recife; a arquiteta e presidente da Orquestra Criança Cidadã Meninos do Coque, Myrna Targino; a designer de jóias Cris Lemos; a arquiteta Juliana Cahu; a diretora-presidente da Faculdade Fooca, Antonieta Chiapetta e a empresária Lúcia Soares.
Na abertura de hoje, houve uma bela apresentação da Orquestra Criança Cidadã.
A microcefalia
Há pouco mais de dois anos, o Ministério da Saúde declarou estado de emergência por causa do aumento nos casos de microcefalia no Brasil. Pernambuco foi o principal estado onde esse aumento foi registrado. Ao todo, 411 bebês nasceram com a doença.
A microcefalia é uma condição em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade em recém-nascidos. O aumento pode ser explicado por diversos motivos, incluindo infecções congênitas – aquelas transmitidas pela mãe ao filho durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. Há uma uma relação entre esses casos de microcefalia com quadros de infecção causados pelo vírus da dengue, chicungunha ou zika durante a gestação, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, período crucial para o desenvolvimento do cérebro do bebê.
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