Para muitos o humor é apenas uma forma de diversão. Já nas mãos de outros, o gênero pode ser utilizado como uma forma de satirizar e assim se opor veementemente a alguma coisa. O filme “Jojo Rabbit”, dirigido e escrito por Taika Waititi, por exemplo, utiliza a sátira para refutar completamente o nazismo. Através de personagens caricatos e muita comicidade entre um take e outro, o longa ganhou o respeito da crítica e foi indicado em seis categorias ao Oscar 2020, incluindo Melhor Filme.
Na história, que traz o nome de Scarlett Johansson no elenco, indicada à estatueta como Melhor Atriz Coadjuvante, Johannes Betzler (Roman Griffin Davis, em seu primeiro papel no cinema), é um garoto de 10 anos cujo sonho é ter Hitler como melhor amigo. Maldosamente apelidado de Jojo Rabbit, o garoto entra em um dilema quando descobre que sua mãe, Rosie (Scarlett Johansson), esconde Elsa Korr (Thomasin McKenzie), uma menina judia, no sótão de casa.
Com o tempo, o pequeno fã dos nazistas passa a interagir com a garota e descobre que os judeus não são nada daquilo que os seus ‘ídolos’ o fizeram acreditar. O filme tem data de estreia prevista para o dia 6 de fevereiro nos cinemas brasileiros, 3 dias antes da premiação do Oscar 2020.
Indicações para Jojo Rabbit ao Oscar 2020:
Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante (Scarlett Johansson), Melhor Roteiro Adaptado (baseado no livro O Céu que nos Oprime, de Christine Leunens), Melhor Figurino, Melhor Design de Produção e Melhor Montagem.
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