O ano é 1941. O mundo está mergulhado na 2ª Guerra Mundial e as incertezas pairam sobre o ar. O contexto marca a época em que a animação “Dumbo”, a mais curta já produzida pela Disney – tem apenas 64 minutos – foi feita. A versão live-action dirigida por Tim Burton e que estreia nesta quinta-feira (28), no Cinemark, apenas muda o ano e se passa em 1918, durante a 1ª Guerra Mundial.
Em ambos os períodos, os recursos eram escassos devido ao custeamento da guerra, e por isso os circos atravessavam um momento difícil, com a população não podendo gastar com entretenimento. E aqui vai uma curiosidade: a situação também afetou a indústria cinematográfica na época. Para produzir o desenho do simpático elefantinho foram gastos cerca de US$ 814 mil dólares, pouco mais da metade do que “Branca de Neve e os Sete Anões”, o primeiro longa da Disney, custou em 1939.
Além disso, naqueles anos era comum o uso do tido como “diferente” para atrair o público. Em meio ao picadeiro, sereias, homens com superforça e, claro, animais. Nesse momento encontramos outra peculiaridade encontrada no nome do protagonista do filme. “Dumbo”, em inglês, dumb, quer dizer estúpido. O bullying praticado contra o elefantinho é originário em suas gigantes orelhas e bastante explorado na animação.
Já no live-action o assunto é sutilmente deixado de lado e traz, assim como no original, a pena que faz Dumbo descobrir o poder de voar com suas orelhas depois de um espirro. Outro ponto alto de ambas as produções é a emocionante cena entre o filho e a mamãe elefante com a canção “Baby Mine” tocando de fundo. O original, inclusive, levou a estatueta do Oscar de Melhor Trilha Sonora.
Todos os elementos juntos levaram a animação a um patamar muito reservado. É que o próprio Walt Disney declarou que “Dumbo” possuía um lugar especial em seu coração. “Desde o início, ‘Dumbo’ foi um filme feliz”, disse o gênio.
E nesta quinta, data de estreia, o filme tem tudo para encontrar lugar em muitos outros corações ❤.
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