Teatro RioMar recebe Mariana Santos no musical “Só de Amor”
Foto: Priscila Prade/Divulgação

Teatro RioMar recebe Mariana Santos no musical “Só de Amor”

Fora do teatro desde 2015, quando esteve em cartaz com “A Comédia das Maldades”, Mariana Santos escolheu 2019 para marcar sua volta aos palcos. A atriz encara agora o solo “Só de Amor”, primeiro texto de sua autoria, com direção de Rodrigo Velloni, marido e produtor da peça. Na tragicomédia musical, ela vive uma cantora que embala o público em meio a uma crise de pânico durante o show. Números de plateia, cenas cômicas, improvisos e música fazem parte da montagem, que chega ao Teatro RioMar dia 13 de julho, no Piso L4, no RioMar Recife. Ingressos já estão à venda a partir de R$ 45 (serviço abaixo) na bilheteria do local ou pelo site.

Mariana vem de importantes trabalhos no teatro e na TV. Entre 2012 e 2015, participou do sucesso “Atreva-se”, peça dirigida por Jô Soares e que ficou mais de três anos em cartaz. Integrante do programa “Amor & Sexo”, fez parte do elenco da novela “Pega Pega” e da série “Os Infratores”.

A atriz conta que procurou alguns textos e recebeu convites para outros espetáculos, mas não se identificou com nenhum e sentiu uma real necessidade de fazer algum trabalho autoral: “Já escrevi algumas esquetes, mas a ideia de escrever um solo pra mim que tivesse a ver com meu momento atual, com o que eu gostaria de comunicar, já vem de alguns anos. Tinha a necessidade de colocar em palavras o que eu queria expressar nesse momento artístico da minha vida”, afirma Mariana. “Quero falar de sentimentos comuns a várias pessoas, como medo, solidão, amor. O público se identifica, pois todos já tiveram suas fases de pânico, amores, necessidade de ser aceito em algum estágio da vida, de ser amado, relação com os pais, relações da infância que a gente carrega por toda a vida. Trato com humor, leveza e com um pouquinho de dor também aquelas questões que ficaram mal resolvidas na infância”, completa.

MÚSICA 

Quando estava terminando de escrever o texto, Mariana resolveu acrescentar cantigas de roda à dramaturgia. “Elas expressam tudo o que eu preciso falar no texto: solidão, medo, amor, poesia. As letras são muito profundas e tem tudo a ver com o espetáculo e a personagem. São cantigas de roda adaptadas de forma mais adulta por mim e pela Fernanda Maia, nossa diretora musical, também responsável pelos arranjos. Nós duas alteramos as letras e fizemos uma criação conjunta das músicas”.

Rodrigo Velloni afirma que o fato de serem um casal ajudou muito no processo artístico: “Primeiro porque nos divertimos muito. Segundo porque trata-se de um espetáculo também autoral, onde vi muito a Mariana escrever. A proximidade gera a intimidade no processo, e o fato de sermos um casal faz com que eu tenha muita vontade de acertar na direção e na produção, porque sei o quanto ela é talentosa, vocacionada e merece um espetáculo a altura. Nossa intimidade no palco vem de muitos anos. Fizemos juntos ‘Atreva-se’, que foi um sucesso. Foram 350 apresentações e estive em todas. Vi o quanto a Mari ajudou o espetáculo brilhar”, conta o produtor, que agora assina sua primeira direção.

“Fui por quase dez anos assistente de direção do Vladimir Capella e sempre montamos espetáculos grandes, com elencos numerosos. Sempre vi o Vladi como um dos maiores encenadores do país, e ele me ensinou a trabalhar. Assistíamos quase todas as sessões das peças juntos da plateia e fui desenvolvendo este olhar para o teatro”, diz Velloni.

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