Um espetáculo de cores, música e talento. O ballet ‘O Quebra Nozes”, da Companhia de Dança Fátima Freitas, promovido pelo RioMar, encantou o público presente no Teatro RioMar, na noite dessa sexta-feira (16).
A apresentação, em dois atos, deixou a plateia estupefata já no primeiro instante com uma cenografia estonteante e passos graciosos dos bailarinos. Todos foram apresentados a menina Clara, que junto com a família, na noite de Natal, celebra e recebe presentes. O seu, um soldadinho de chumbo, é particularmente mágico.
A magia tomou conta do teatro quando a menina dorme e sonha com um mundo encantado, onde ratos entram em embate com soldados, e a menina tenta proteger o seu novo companheiro.
Tudo encenado e em perfeita sintonia com a música clássica do compositor erudito Tchaikovsky (1840-1893) criou no lugar uma atmosfera de arrebatamento ante a beleza das cenas. O que dizer dos brinquedos que ganham vida com os artistas e dançam, lutam, viajam para o Reino das Neves e o Reino dos Doces? Somos levados para uma jornada com danças típicas de vários países como o mundo árabe, o oriente e a Rússia, por exemplo.
E a Valsa das Flores? Com toda a energia que só um gênio como Tchaikovsky poderia traduzir para a música e apenas bailarinos talentosos conseguiriam coreografar magistralmente.
A própria Fátima Freitas, idealizadora do ballet, explica o sucesso. “Já conduzo a obra inspirada conto de E.T.A. Hoffmann há 27 anos, e há nove de forma consecutiva o executo”, detalha Fátima.
Amigos do trabalho, Vítor Beltrão e Camila Maciel disseram que não conheciam a história. “Uma coisa linda. Nós descobrimos a história aqui, hoje. E não poderia ter sido melhor”, comentou Vítor.
Já Cristovam de Melo veio com a filha Maria Rita e sua amiguinha Marcela Buoni, ambas de dez anos, e comentou sobre o evento. “Acho muito assertivo espetáculos que motivem os pais trazerem os seus filhos. Vi muitas crianças assistindo o ballet, hoje, e isso me deixou bastante feliz”, disse Cristovam.
A bailarina que intepreta a menina Clara, Gabriela Baltar, disse que atua há dez anos. “Comecei aos 12 e nessa noite senti algo muito especial. Quando realizava uma coreografia e olhava para os rostos das pessoas na plateia, com o teatro lotado, eu percebia a felicidade delas e isso me enchia de emoção no palco. É essa sensação que gosto de sentir”, finalizou a encantadora bailarina.
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