Pernambucana e olindense, a cantora Sheyla Costa faz show especial no RioMar Recife em celebração ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A apresentação será gratuita na Praça de Alimentação, Piso L3, às 18h.
Dona de um vozeirão, ela promete trazer muita emoção ao palco com músicas da eterna Elis Regina. Em conversa com a equipe do Viva RioMar, Sheyla falou um pouco sobre o seu perfil, o show e claro, sobre a admiração por Elis.
Viva RioMar: Você começou a cantar aos 9 anos. Como surgiu esse amor pela música?
Sheyla Costa: Minha natureza é cantar. O amor pela música é a essência do meu ser desde criança. Meu avô canta, meus pais cantam, então eu já tenho essa veia artística. Já fiz teatro, musicologia, e até hoje não me vejo sem a música.
Viva RioMar: Como aconteceu e como é sua relação com Elis Regina?
Sheyla Costa: Elis foi uma escolha natural desde que voltei da França onde morei por 20 anos e quis montar um espetáculo puramente brasileiro. Elis é minha referência como intérprete e como mulher, guerreira, com personalidade forte, humana, e com uma enorme capacidade de emocionar o público.
Viva RioMar: Fala um pouco sobre suas emoções quando está no palco.
Sheyla Costa: Quando estou no palco toco a mão de Deus, encontro a paz e sinto que a vida é grandiosa porque existe a música. Sem ela, tudo seria muito tedioso. Eu até posso dizer que a música é o ar que respiro.
Viva RioMar: Quantas músicas o público vai desfrutar no show? Qual é a que não pode faltar?
Sheyla Costa: O repertório tem, aproximadamente, 25 músicas. E não pode faltar os grandes clássicos: “Madalena”, “O bêbado e a equilibrista”, “Romaria”, “Como nossos pais”, “Dois pra lá, dois pra cá”, “Fascinação”.
Viva RioMar: Você também tem trabalhos autorais com músicas em francês. O que te inspira?
Sheyla Costa: Meu trabalho autoral tem músicas francesas porque eu vim da França, vivi muitos anos lá. Então, além da nacionalidade, eu também sou muito influenciada pela cultura. Vários cantores franceses me inspiram, mas sobretudo Serge Gainsbourg. Eu tive a oportunidade, em 2012, de gravar um disco com Pierre Barouh, que foi quem levou a bossa nova para a França. Ele também me inspira. Além de Edith Piaf, Jacques Brel e Aznavour. Todos com suas particularidades me inspiram de alguma forma.
Viva RioMar: No Mês da Mulher, que mensagem você deixa para elas?
Sheyla Costa: A hora é agora de virar o jogo e impor nossa doce força. Não se preocupem com nada, sigam em frente com esperança e acreditem que vocês são muito mais do que a sociedade arcaica machista as fez acreditar.
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