Por Thays Martins
Do RioMar Recife
O RioMar Recife, em parceria com o Instituto JCPM, promoveu neste mês de junho uma ação colaborativa com a artista visual Patrícia Souza sobre como fazer um mural de estamparia botânica. A atividade contou com a participação de jovens atendidos pelo Instituto JCPM e com representantes das cooperativas parceiras do RioMar Recife.
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O mural de estamparia botânica foi realizado na Sala Colaborativa do RioMar, que é um espaço com espreguiçadeiras, mesa e microondas para que os funcionários das cooperativas parceiras possam fazer suas refeições e relaxar em um ambiente agradável. Agora, além de um espaço confortável, os cooperados também poderão contemplar a colaboração concluída.
Jussara de Paula, analista de meio ambiente do RioMar Recife, explicou que esse tipo de espaço é muito importante para os colaboradores parceiros. “Essa é uma sala de uso compartilhado entre as cooperativas que atuam no RioMar Recife. Trata-se de um ambiente que proporciona conforto, acolhimento e desenvolvimento profissional/pessoal, considerando o seu uso compartilhado. O painel foi produzido com participação dos cooperados visando estabelecer o sentido de pertencimento, além de fomentar a importância do impacto do trabalho das cooperativas no empreendimento”, pontuou.
Dessa forma, a condutora da ação, Patrícia Souza, conseguiu proporcionar aos participantes muita partilha de experiências artísticas que tanto ela – com sua bagagem profissional – pôde dividir, quanto os jovens e cooperados também puderam compartilhar. “Eu saí ensinando para eles toda minha experiência com estamparia no tecido e fomos experimentando na parede e pensando nas possibilidades que eles gostariam de fazer.”
Márcia Alves, de 40 anos, trabalha em uma cooperativa parceira há 10 anos. Ela falou que essa está sendo uma boa oportunidade para aprender sobre estamparia botânica e que pode ser uma fonte de renda extra. “Trabalhei muito tempo no lixão de Muribeca e foi muito difícil. Hoje na cooperativa eu consigo viver melhor e ter mais oportunidades como essa de aprender estamparia e tentar fazer em casa”, enfatizou.
Com isso, a atividade colaborativa trouxe uma possibilidade de desenvolvimento artístico para jovens e adultos para que os ensinamentos possam ser aplicados para a construção profissional e pessoal, tendo em vista que é uma colaboração artística.
Por falar em jovens, Lucas Moreira, de 16 anos, que é atendido pelo Instituto JCPM e partilhou que a ação despertou um senso artístico bacana que ele ainda não conhecia. “Eu nunca tinha visto usarem plantas para pintar. Foi uma ideia muito massa e bem dirigida. Estou pensando em pintar camisas em casa para testar a técnica”, finalizou.
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