Por Júlio Rebelo
Do RioMar Recife

Chadwick Boseman foi eternizado na pele de seu personagem mais emblemático: o Pantera Negra. Por ter lutado aguerridamente contra o câncer, o papel se tornou ainda mais simbólico. E para os fãs do ator que nos deixou tão precocemente aos 43 anos, uma notícia pode ainda trazer algum alento. É que a Netflix irá disponibilizar o último filme gravado por Chadwick, “A Voz Suprema do Blues”, em dezembro deste ano.

Tudo de Pantera Negra para os fãs do herói

O longa também conta com a presença de Viola Davis, atriz e produtora norte-americana, de 55 anos, primeira mulher negra a ganhar Oscar, Emmy e Tony de atuação – a chamada Tríplice Coroa de Atuação. Enquanto Boseman dará vida a Levee, um ambicioso trompetista, Davis encarnará a personagem principal da história, a lendária cantora de blues Ma Rainey.

O filme é uma adaptação da peça Ma Rainey´s Black Bottom, do célebre dramaturgo norte-americano August Wilson (1945-2005), e conta com a direção de George C. Wolfe, além de ter Denzel Washington como produtor.

CHADWICK BOSEMAN

Wakanda está de luto, e o resto do mundo também. Isso porque o ator Chadwick Boseman, imortalizado no papel do rei T’Challa em “Pantera Negra” nos deixou no dia 28 de agosto. Ele já vinha lutando contra um câncer de cólon há quatro anos, e para a tristeza de milhares de fãs não resistiu.

Nascido em 1976, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, Boseman já possuía uma forte veia artística produzindo e atuando sua primeira peça ainda na escola. Em 2000 se formou bacharel em artes plásticas e após voltar de Londres, onde fez um curso de Drama, estreou na televisão em um episódio de Third Watch, em 2003.

FILMES

Dentre outras produções em que participou, o ator estrelou em seu primeiro papel principal no filme “42”, película que narrou a vida do jogador de basebol Jackie Robinson. Em 2014 interpretou James Brown no filme “Get On Up”. Ainda no mesmo ano Boseman participou dos filmes Draft Day e Deus do Egito até que em 2016 teve sua primeira aparição como Pantera Negra em “Capitão América: Guerra Civil”.

REPRESENTATIVIDADE

Pode-se dizer que os filmes da Marvel são obras de grande sucesso. Além disso, outro elemento marcante dessas produções é a representatividade dos atores pois eles se vestem de heróis para o cinema e acabam trazendo essa persona para a realidade. É o caso de Chadwick Boseman, que fez do Pantera Negra símbolo de transformação social pois tal personagem deixou de ser apenas um herói de quadrinhos e se ergueu como uma explosão de representatividade cultural.