“Sabe quem sou eu, sabe quem sou, eu sou o forró”, cantava Cristina Amaral enquanto o público respondia dançando no compasso do ritmo. A cantora foi a primeira a se apresentar durante a terceira noite, fechando a etapa inicial de shows da 4ª edição do RioMar Forró e Tradição, evento gratuito realizado pelo RioMar Recife, em parceria com o Sistema Jornal do Commercio do Comunicação e apoio de O Boticário. O ritmo retoma com força total no próximo dia 12, com o Trio de Forrozeiros, e segue até o dia 23 com várias outras atrações.

O repertório da artista exigiu muita disposição da plateia, o que não foi problema para Jedman Mota, de 43 anos, e muito menos para a sua parceira de música Juliana Farias, de 29. Os dois amigos trabalharam juntos e durante a atividade se inscreveram numa academia de dança. “Nós amamos dançar. Ficamos ligados onde haverá forró para poder curtir muito. E é por isso que estamos aqui, hoje, para prestigiar o evento e esse ritmo que é a cara do Nordeste”, comentou Jedman.

Já Juliana veio direto de João Pessoa, na Paraíba, para “forrozar”. “Não perco a chance de soltar o passo. Como eu já conhecia o forró do RioMar, combinei com os amigos ‘dançarinos’ da antiga empresa pra gente matar a saudade juntos”, disse Juliana.

Após o show, Cristina Amaral comentou sobre a apresentação. “É uma energia total, muito bacana. O evento já está no calendário junino e é de fato uma tradição.”.

Energia é a palavra que melhor definiu a participação de Irah Caldeira, que se apresentou em seguida. A mineira esbanjou carisma do início ao fim, e empolgou o público com seu grupo formado por três bailarinas. Irah afirmou que o show é, na verdade, uma forma de abastecer as energias para o restante do período festivo. “Como o evento acontece no inicio do mês, a gente aproveita a oportunidade para já entrar no clima. É maravilhosa a sinergia que trocamos com as pessoas e a intimidade com a plateia”, destacou.

Indo de encontro ao que Irah falou, os recém-casados André Ribas e Dione dos Santos falaram sobre a disposição para dançar forró. “O evento já é conhecido e onde moramos, em San Martin, todo mundo comenta. Nos preparamos com antecedência para estar aqui, agora. Viemos direto do trabalho e valeu muito a pena. Se dependesse de mim, eu dançava a noite toda”, arrebatou Ribas.