Na infância: você ainda se lembra?
Ilustração: Mari Souza | Campanha: RioMar Recife

Na infância: você ainda se lembra?

Por Júlio Rebelo
Do RioMar Recife

Na infância”. Impressiona como uma sentença tão curta é capaz de evocar tanta coisa. Você se lembra a felicidade que era correr no parquinho? As primeiras voltinhas de bicicleta e os joelhos ralados? Pula-pula, roda gigante, amarelinha, esconde-esconde. Essas memórias são os refúgios mais imediatos em qualquer tempo de nossas vidas.

RioMar se une a entidades e lança campanha de combate ao trabalho infantil

Faz o teste: fecha os olhos e volta à época da escolinha. A farda, o lanchinho, as brincadeiras que as “tias” inventavam. Já bate uma sensação boa, não é? É leve, e a leveza acalma. Dá até para “apostar” que uma criança feliz tem mais chances de se tornar um adulto saudável. Concorda?

Foto: Pexels/Divulgação

Não é à toa que nós, seres humanos, dedicamos tanto tempo e cuidados à turminha. Afinal, são eles que irão herdar tudo que construímos hoje. E o mais importante: quanto mais adultos felizes existir, mais respeito e empatia haverá. Tem a ver com esperança, que por sua vez, começa lá atrás, nos primeiros passinhos.

Quantas vezes não escutamos dos nossos pais:

“Calma, meu filho, um dia você vai aprender e as coisas irão melhorar”

Geralmente, eles falavam assim depois de uma queda, uma nota vermelha ou simplesmente quando caíamos no choro porque o amiguinho não queria brincar mais com a gente.

Foto: Pexels/Divulgação

E a alegria que era tomar banho de mangueira no quintal?! O sorriso que vinha após o primeiro gol na barrinha feita com chinelos. As historinhas nos gibis, castelos feitos na areia. Eita, como era bom ficar deitado no colo de papai ou de mamãe recebendo carinho na cabeça. Dengo demais!

“Na infância” … Quanta coisa boa cabe numa sentença tão curta. ❤

Imagina, agora, quem você seria se a sua infância tivesse sido “roubada”. O que aconteceria caso não existissem esses momentos tão preciosos quando criança? Dói demais. Só em pensar, dói. No entanto, é exatamente o que acontece quando há o trabalho infantil. Cartolinas em branco e páginas marcadas pelo suor sem propósito. Sem amor.

Por isso, para alertar a população, o Grupo JCPM, o Instituto JCPM e o RioMar Recife se uniram a entidades da rede de proteção à criança e adolescentes para lançar uma campanha de sensibilização visando o combate ao trabalho infantil. Com a frase “Respeite o futuro de uma criança”, a iniciativa visa buscar apoio da sociedade em não estimular a permanência delas em atividades com algum tipo de remuneração, seja comercializando pequenos itens ou mesmo praticando a mendicância.

Parceiros da campanha

São parceiros na iniciativa, o Conselho Municipal de Defesa e Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), a Defensoria Pública, o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Tribunal de Justiça de Pernambuco, Conselho Tutelar, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos, Juventude e Políticas sobre Drogas, FEPETIPE – Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco, Superintendência Regional do Trabalho/Subsecretaria de Inspeção do Trabalho, Centro Dom Hélder Câmara e a entidade social Pequeno Nazareno.

 

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