Durante todo o mês de novembro, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) fazem uma campanha pública conjunta para alertar a população sobre prevenção, fatores de risco e tratamento do diabetes, com a articulação local do Instituto Brasileiro de Diabetes (Ibradi).

Dentro da programação do Novembro Azul, neste dia 14, quando é comemorado o Dia Mundial do Diabetes, haverá uma ação de orientação no RioMar Recife, das 14h às 18h, no piso térreo. Serão realizados testes de glicemia capilar, avaliação da pressão arterial, medição de circunferência da cintura, aplicação de questionário para avaliação do risco de diabetes, orientação nutricional, entre outros.

O Ministério da Saúde incorporou a campanha por se tratar de uma epidemia crescente e todo o mundo e apoia com algumas ações, como no caso da iluminação de prédios públicos na cor azul. O tema deste ano, definido pela International Diabetes Federation, é a Família, que tem um papel importante de cuidar e apoiar a pessoa com diabetes.

Uma em cada 11 pessoas tem diabetes, uma proporção que levará a 522 milhões de pessoas com a doença até 2030, ou seja, em pouquíssimo tempo. No Brasil, 11,7% da população é diabética. Metade das pessoas que tem diabetes não sabe que tem a doença e, por isso, tem um diagnóstico tardio por não ter ido ao médico com regularidade e pode ter complicações no tratamento.

No caso do diabetes tipo 2, cerca de 80% dos casos podem ser evitados com mudanças no estilo de vida. O diabetes pode gerar várias complicações. As mais frequentes são retinopatia (maior causa de cegueira em adultos), neuropatia periférica, nefropatia diabética (maior causa de diálise), doença cardiovascular, doença arterial periférica e insuficiência renal. Diabetes é a maior causa de amputação não traumática de membros inferiores, chegando à estarrecedora estatística de 3 amputações por minuto no mundo por causa de diabetes.

Os principais fatores de risco:

» Sobrepeso e obesidade
» Alimentação inadequada
» Sedentarismo e atividade física insuficiente
» Histórico familiar
» Hipertensão