Olha que isso aqui tá bom demais!
Foto: Freepik

Olha que isso aqui tá bom demais!

E para ficar ainda melhor, tem que ter muito forró. O ritmo contagiante e tipicamente nordestino anima arraiais em todo o Brasil. Do tradicional pé-de-serra ao eletrônico, o estilo musical não deixa ninguém parado. As músicas retratam muito do cotidiano do povo nordestino, contam sobre as dificuldades do sertanejo, romances e, até mesmo, amores não correspondidos e traições.

E para alegrar o seu São João em casa, a deejay Lôra Pauferro preparou uma playlist arretada, que nos conduz a um passeio animado pelas diferentes fases do forró. Aumente o volume, aperte o play e viva a época mais gostosa do ano!

Na trilha do forró

Tudo começou entre as décadas de 40 e 50, com grandes representantes do ritmo, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, fazendo uso do trio clássico de instrumentos: sanfona, zabumba e triângulo. Com o passar do tempo, o famoso “dois pra lá e dois pra cá” sofreu influências de outros estilos musicais e também agregou outros instrumentos em suas composições. Nos últimos anos, as versões mais eletrônicas, estilizadas e agitadas têm arrastado multidões para as festas juninas.

Espie só a linha do tempo que preparamos para você relembrar a linda trajetória do forró:

1940 – Início do forró pé-de-serra com o embaixador do forró Luiz Gonzaga, fazendo uso apenas da zabumba, sanfona e triângulo. O pé-de-serra também é conhecido pela sensualidade do coco, embolada e baião.

1970 – O forró começa a passar pelas primeiras modernizações, através de Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença e Zé Ramalho. Recebe influência de outros estilos musicais e os primeiros instrumentos (guitarra e baixo) começam a ser inseridos nas composições. Naquela época, até Luiz Gonzaga gravou músicas com estes instrumentos. O Rei do Baião chegou a usar pratos de bateria em uma de suas canções.

1990 – Início do forró eletrônico ou estilizado com a inserção de teclado e sax, além da retirada da zabumba. Nesse momento, grandes bandas românticas, como Mastruz com Leite (1992), Limão com Mel (1993), Magníficos (1995) e Calcinha Preta (1995), ganham destaque entre os nordestinos.

1998 – Momento em que os os grupos de forró começam a expandir para o sudeste do país e influenciar nas produções musicais da região. Surge o chamado forró universitário, com pegada do sertanejo e liderado pela banda Falamansa, que conquista o país.

Início dos anos 2000 – A ideia de grupos de forró eletrônico se mantém e ganha mais força com as bandas Brasas do Forró e Saia Rodada. Em seguida, o forró universitário sofre influências do brega e do vanerão – estilo musical de ritmo rápido, típico do Rio Grande do Sul. Surgem bandas como Aviões do Forró e Garota Safada, que abriram espaço para os cantores Xand Avião, Solange Almeida e Wesley Safadão estourarem nacionalmente com suas pegadas românticas.

Clique aqui e curta a playlist junina preparara pela DJ Lôra.

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